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Nossa Senhora do Rosário de Pompeia

Pompeia era uma antiga cidade do Império Romano, situada na região de Campânia, ao sul da Itália, distante 23 quilômetros a sudoeste de Nápoles, que, juntamente com as cidades de Herculano e Estábias, foi destruída pelo vulcão Vesúvio, no dia 24 de agosto do ano de 79 d.C. A cidade e toda a sua história estiveram literalmente soterradas sob cinzas por mais de 1600 anos e só foi descoberta por acaso, em meados do século XVIII, no ano de 1748.

 

Mais de cem anos depois, em 1872, o advogado e religioso católico Bartolo Longo,  que viveu entre 1841-1926, foi fazer uma visita ao Vale de Pompeia,  em virtude de ser o administrador dos bens de uma viúva rica que lá possuía terras, a condessa Marianna Farnaro de Fusco, mais tarde sua esposa. Ao andar perto das ruínas da Capela de Pompeia, ele sentiu um apelo da Virgem para que propagasse o Rosário. Diante disso, prometeu a si mesmo que não deixaria o Vale enquanto não o fizesse.

 

Encontrou muitas dificuldades, tendo suas iniciativas fracassado por diversas vezes. Passados alguns anos, ainda firme na sua vontade de difundir o Rosário, ele restaurou a capela ali existente. Sua atitude despertou a religiosidade local e chamou a atenção do bispo, que o abençoou, pressentindo que aquela igreja seria um local de peregrinação e dando origem a mais um título para a mãe de Jesus Cristo: Nossa Senhora do Rosário de Pompeia.

Adaptação de texto de Andréa Matos R. M. Castro, fragmentos do livro “Pompeia de Belo Horizonte: espelho de um cosmo provinciano ou de uma província cosmopolita?”, 2010.

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