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Frades Menores Capuchinhos

 

A Igreja existe em vista do Evangelho. Para anunciar essa Palavra que é Cristo e tornar sempre mais visível sua presença no mundo, com todas as suas consequências, para isso e para mais nada existe a Igreja. Porém, como é próprio de todo Mistério, a presença de Cristo se dá de muitos modos e é possível que, em cada tempo e lugar, essa mesma presença tenha algo diferente a dizer.

 

Por isso, desde muito cedo, nasceram na Igreja, não por determinação eclesiástica, mas por gratuita inspiração, os carismas que deram origem às famílias religiosas: monges e monjas, frades e freiras, irmãos e irmãs que, nas encruzilhadas da história humana, souberam responder de modo criativo aos dilemas de seu tempo.

 

No séc. XIII, a Europa viu despontar o carisma de Francisco e Clara de Assis. O ardor desses dois jovens contagiou a outros tantos e, em pouco tempo, uma verdadeira multidão encontrou em suas pegadas um modo particularmente belo e exigente de seguir Jesus. Nascia, assim, a Família Franciscana, que fecundaria com seu carisma uma infinidade de Ordens e Congregações Religiosas, até hoje.

 

Trezentos anos depois, no ambiente reformista do séc. XVI, um grupo de frades da Itália Central se dispôs ao ideal de reviver o frescor e a leveza tão próprios do nascedouro da Ordem Franciscana. Numa vida simples, entregue à oração e ao recato da contemplação, nascia a Ordem dos Frades Menores de Vida Eremítica.

 

As urgências do mundo dos homens, entretanto, mudariam para sempre o ideal desses reformadores. Nos séc. XVI e XVII, uma peste violenta se abateu sobre o condado e os frades, até então eremitas, se lançaram com coragem ao cuidado dos doentes, no campo e nas cidades. Nos meios populares, por causa do pequeno capuz triangular que usavam, os frades foram jocosamente apelidados de capuccini. Quase como reconhecendo o lugar insubstituível que o povo ocuparia na vida desses homens daí em diante, a Ordem foi rebatizada: Frades Menores Capuchinhos.

 

De lá para cá, nesses quase quinhentos anos, os Capuchinhos se dedicaram a todo tipo de trabalho: hospitais e leprosários, escolas e educandários, de paróquias a missões ad gentes, de obras sociais a universidades. Pois os frades entendem que não há trabalho que se oponha ao carisma, desde que desempenhado honestamente, com o espírito de fraternidade e minoridade. Mas sobretudo: eles querem estar onde ninguém quer estar.

 

Hoje, a presença da Ordem se estende pelos cinco continentes, organizada em mais de noventa Províncias. Em 1936, os Capuchinhos chegaram a Minas Gerais. Três anos depois, se estabeleceram em Belo Horizonte e ergueram, com a ajuda do povo, aquela que seria sua sede provincial: a Igreja da Pompeia.

 

Você pode conhecer os frades capuchinhos visitando o convento e a paróquia.

 

Convento da Pompeia

Rua Iara, 171 – Pompeia

Fone: (31) 3889-4980

 

Expediente: segunda a domingo, das 8h às 20h

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